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Biomedicina RS
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Mayaro: uma nova ameaça
Depois da dengue, do zika e do chikungunya, uma nova ameaça preocupa pesquisadores do mundo todo: o vírus mayaro.
Após a descoberta de um caso de febre hemorrágica em um menino no Haiti, pesquisadores da Universidade da Flórida, nos EUA, anunciaram ter encontrado no país caribenho um caso inédito da doença, cujas características são parecidas com a chikungunya.
O mayaro foi detectado pela primeira vez em 1954, em Trinidad e Tobago, até agora só se sabia de surtos isolados na selva amazônica e em outras partes da América do Sul, como Brasil e Venezuela. Acredita-se, que o mayaro, possivelmente tenha se adaptado. Antes era transmitido apenas por mosquitos vetores silvestres e agora, aparentemente, pode ser transmitido por mosquitos vetores urbanos que já estão disseminados pelo mundo, tais como o Aedes aegypti. Se isso se confirmar, pode ser preocupante, uma vez que o Aedes está fortemente presente em todo o território brasileiro.
Não há sintomas que diferem a chikungunya da febre mayaro: ambas provocam erupções na pele, febre e dores nas articulações. Nos dois casos, os efeitos são mais prolongados do que em pacientes com dengue e zika, podendo durar de seis meses a um ano.
A criança haitiana, cuja amostra de sangue deu positiva para o vírus mayaro, apresentava febre e dores abdominais. Um fator preocupante é que o vírus detectado no Haiti é geneticamente diferente dos que haviam sido descritos previamente. Ainda não se sabe se é um vírus novo ou uma nova cepa de diferentes tipos de mayaro.
No Brasil, há 2 tipos genéticos diferentes, e não se sabe qual é o mais virulento. Faltam mais estudos e monitoramento das áreas afetadas. O Ministério da Saúde detalhou em seu site informações sobre a febre do mayaro: trata-se de uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus que pode causar uma doença de curso benigno semelhante a dengue. Parte dos pacientes pode apresentar queixa de artralgia intensa, acompanhada ou não de edema nas articulações. Essa dor pode ser incapacitante e durar por meses.
O vírus mayaro é considerado endêmico na região Amazônica. Geralmente afeta indivíduos que adentram espaços onde macacos e vetores silvestres circulam. Não há vacina disponível. Estudos para desenvolvimento de uma vacina têm sido realizados, no entanto ainda é um desafio, pois seria necessária uma vacina de baixo custo, uma vez que a maioria dos surtos ocorre em países pobres ou em desenvolvimento.
20 de novembro dia do Biomédico
A maior recompensa pelo trabalho não é o que se ganha, mas o que você se torna através dele. Parabéns a todos os biomédicos e acadêmicos de biomedicina!
Cianeto
Os cianetos são compostos químicos que possuem grupamentos altamente reativos, átomos de carbono e átomos de nitrogênio, ligados entre si por uma ligação tripla. Por essa ligação ser altamente instável, esse grupamento pode ser um sal (ligando-se ao potássio ou sódio) ou um ácido (ácido cianídrico).
Cianetos são essenciais na revelação fotográfica e na produção de plásticos e colas instantâneas, além de serem utilizados originalmente como pesticida para eliminação de pulgas e piolhos. Essa substância ficou famosa por ser utilizado com efeito letal em humanos na Segunda Guerra Mundial. Também existem alimentos que contém ácido cianídrico: aipim, maçã, amêndoas e cerejas. Caso mal preparadas ou ingeridas em excesso, podem causar toxicidade excessiva e até, levar à morte.
O cianeto é altamente tóxico para os seres humanos pois, se ingerido ou inalado, ele pode entrar em contato com a corrente sanguínea, ligando-se ao ferro das hemoglobinas de forma estável e, desta forma, interferir no sistema de transporte de oxigênio e gás carbônico.
No campo bélico, foi utilizado em câmaras de gás de extermínio na Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Os EUA utilizaram por um certo tempo essa técnica na pena de morte porém, ela era muito lenta e dolorosa, caindo em desuso.
Em 1916, um monge russo chamado Rasputin sofreu uma tentativa de envenenamento pela comida. Foi-lhe oferecido um pudim contendo cianeto de potássio em quantidade suficiente para matar várias pessoas. Embora Rasputin tenha comido grande quantidade desse pudim, ele não morreu. Por esse motivo e pelo fato de serem atribuídos poderes satânicos ao monge, criou-se uma lenda de sobrenaturalidade envolvendo o fato. A lenda só foi desfeita em 1930, quando foi descoberto que alguns açúcares, como a glicose e a sacarose, se combinam com o cianeto, formando uma substância praticamente sem toxicidade.
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